Venerável Pio XII :" Em toda acção litúrgica, junto com a Igreja está presente o seu divino Fundador: Cristo está presente no augusto sacrifício do altar, quer na pessoa do seu ministro, quer por excelência, sob as espécies eucarísticas "
 
 17. A Igreja,  portanto, tem em comum com o Verbo encarnado o escopo, o  empenho e a  função de ensinar a todos a verdade, reger e governar os  homens,  oferecer a Deus o sacrifício, aceitável e grato, e assim  restabelecer  entre o Criador e as criaturas aquela união e harmonia que o  apóstolo  das gentes claramente indica por estas palavras: "Não sois  mais  hóspedes ou adventícios, mas concidadãos dos santos e membros da   família de Deus, educados sobre o fundamento dos apóstolos e dos   profetas, com o próprio Jesus Cristo por pedra angular, sobre a qual   todo o edifício bem ordenado se levanta para ser um templo santo no   Senhor, e sobre ele vós sois também juntamente edificados em morada de   Deus, pelo Espírito".(21) Por isso a sociedade fundada pelo divino   Redentor não tem outro fim, seja com a sua doutrina e o seu governo,   seja com o sacrifício e os sacramentos por ele instituídos, seja enfim   com o ministério que lhe contou, com as suas orações e o seu sangue,   senão crescer e dilatar-se sempre mais - o que se dá quando Cristo é   edificado e dilatado nas almas dos mortais, e quando, vice-versa, as   almas dos mortais são educadas e dilatadas em Cristo; de maneira que,   neste exílio terreno prospere o templo no qual a divina majestade recebe   o culto grato e legítimo. Em toda acção litúrgica, junto com a Igreja   está presente o seu divino Fundador: Cristo está presente no augusto   sacrifício do altar, quer na pessoa do seu ministro, quer por   excelência, sob as espécies eucarísticas; está presente nos sacramentos   com a virtude que neles transfunde, para que sejam instrumentos  eficazes  de santidade; está presente, enfim, nos louvores e súplicas  dirigidas a  Deus, como vem escrito: "Onde estão duas ou três pessoas  reunidas em  meu nome aí estou no meio delas".(22) A sagrada liturgia é,  portanto, o  culto público que o nosso Redentor rende ao Pai como  cabeça da Igreja, e  é o culto que a sociedade dos fiéis rende à sua  cabeça, e, por meio  dela, ao Eterno Pai. É, em uma palavra, o culto  integral do corpo  místico de Jesus Cristo, ou seja, da cabeça e de seus  membros.
 17. A Igreja,  portanto, tem em comum com o Verbo encarnado o escopo, o  empenho e a  função de ensinar a todos a verdade, reger e governar os  homens,  oferecer a Deus o sacrifício, aceitável e grato, e assim  restabelecer  entre o Criador e as criaturas aquela união e harmonia que o  apóstolo  das gentes claramente indica por estas palavras: "Não sois  mais  hóspedes ou adventícios, mas concidadãos dos santos e membros da   família de Deus, educados sobre o fundamento dos apóstolos e dos   profetas, com o próprio Jesus Cristo por pedra angular, sobre a qual   todo o edifício bem ordenado se levanta para ser um templo santo no   Senhor, e sobre ele vós sois também juntamente edificados em morada de   Deus, pelo Espírito".(21) Por isso a sociedade fundada pelo divino   Redentor não tem outro fim, seja com a sua doutrina e o seu governo,   seja com o sacrifício e os sacramentos por ele instituídos, seja enfim   com o ministério que lhe contou, com as suas orações e o seu sangue,   senão crescer e dilatar-se sempre mais - o que se dá quando Cristo é   edificado e dilatado nas almas dos mortais, e quando, vice-versa, as   almas dos mortais são educadas e dilatadas em Cristo; de maneira que,   neste exílio terreno prospere o templo no qual a divina majestade recebe   o culto grato e legítimo. Em toda acção litúrgica, junto com a Igreja   está presente o seu divino Fundador: Cristo está presente no augusto   sacrifício do altar, quer na pessoa do seu ministro, quer por   excelência, sob as espécies eucarísticas; está presente nos sacramentos   com a virtude que neles transfunde, para que sejam instrumentos  eficazes  de santidade; está presente, enfim, nos louvores e súplicas  dirigidas a  Deus, como vem escrito: "Onde estão duas ou três pessoas  reunidas em  meu nome aí estou no meio delas".(22) A sagrada liturgia é,  portanto, o  culto público que o nosso Redentor rende ao Pai como  cabeça da Igreja, e  é o culto que a sociedade dos fiéis rende à sua  cabeça, e, por meio  dela, ao Eterno Pai. É, em uma palavra, o culto  integral do corpo  místico de Jesus Cristo, ou seja, da cabeça e de seus  membros.
18. A acção litúrgica inicia-se com a fundação da própria Igreja. Os   primeiros cristãos, com efeito, "eram assíduos aos ensinamentos dos   apóstolos, e à comum fracção do pão e à oração".(23) Em toda a parte   onde os pastores possam reunir um núcleo de fiéis, erigem um altar sobre   o qual oferecem o sacrifício, e em torno dele vêm dispostos outros   ritos adaptados à santificação dos homens e à glorificação de Deus.   Entre esses ritos estão, em primeiro lugar, os sacramentos, isto é, as   sete principais fontes de salvação; depois, está a celebração do louvor   divino, com o qual os féis reunidos obedecem à exortação do Apóstolo:   "Instruindo-vos e exortando-vos uns aos outros com toda a sabedoria,   cantando a Deus em vosso coração, inspirados pela graça, salmos, hinos e   cânticos espirituais";(24) depois, ainda, a leitura da Lei, dos   Profetas, do Evangelho e das epístolas apostólicas; e, enfim, a prática   com a qual o presidente da assembléia recorda e comenta utilmente os   preceitos do divino Mestre, os acontecimentos principais de sua vida, e   admoesta todos os presentes com exortações oportunas e exemplos. 
 
 
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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