quarta-feira, 27 de junho de 2012

Le magistère de Pie XII, « un héritage précieux », souligne Benoît XVI. Mediator Dei et la nature du sacrifice de la messe.

Spiritualité Pie XII

Pourquoi Pie XII a-t-il proclamé le dogme de l'Assomption ?

Radio Vatican
Il y a soixante ans jour pour jour, le 1er novembre 1950, le pape Pie XII proclamait devant une foule de près d’un million de fidèles réunis à Rome, le dogme de l’Assomption.

Pour Pie XII être journaliste c'est servir la vérité

Dans une allocution à un groupe de journalistes américains le 27 avril 1946, Pie XII appelait les journalistes à la loyauté vis-à-vis de la vérité. Il expliquait que la vérité est exempte de passion et qu'elle n'est pas partisane...

Un supposé miracle attribué à Pie XII

Jean-Paul II - Pie XII
C'est ce que nous révèle le journaliste vaticaniste Andrea Tornielli sur son blog, relayant un article du quotidien Il giornale pour lequel il travaille.

Le magistère de Pie XII, « un héritage précieux », souligne Benoît XVI

Le magistère de Pie XII constitue « un héritage précieux dont l'Eglise s'est enrichie et continue à s'enrichir », déclare Benoît XVI.

Mediator Dei et la nature du sacrifice de la messe

L'encyclique Mediator Dei est sans nul doute l'une des plus profondes écrites par Pie XII. L'abbé Claude Barthes nous livre ici une première approche de ce texte si riche, sous l'aspect particulier de la nature du sacrifice de la messe.
Cet écrit est extrait d'une introduction à l'encyclique, rééditée récemment aux éditions de l'Homme Nouveau. Nous remercions l'abbé Barthe de nous avoir autorisé à publier ce texte.

Summi Pontificatus de Pie XII : Actualité (2/2)

L'analyse de l'encyclique Summi Pontificatus a mis en exergue l'actualité de ce texte. Suite et fin de l'étude menée par le père Eric Iborra sur cette lettre du pape Pie XII.

Summi Pontificatus de Pie XII : Analyse (1/2)

"Summi pontificatus" est la première encyclique de Pie XII, publiée quelques mois après son élection, alors que la guerre mondiale vient d’éclater. Le nouveau pape saisit donc l’occasion que lui offre son entrée en fonction pour donner, à travers les évêques, destinataires de la lettre, son interprétation du processus qui y a mené. Le 40e anniversaire de la consécration du genre humain au Sacré Cœur par Léon XIII, acte qui trouvera son achèvement avec la proclamation de la royauté universelle du Christ par Pie XI, lui offre l’occasion de poser un diagnostic et de prescrire la thérapie que devra envisager le monde d’après-guerre. A la lecture de ces pages, on ne peut manquer d’être saisi par l’étonnante actualité qui s’en dégage. A l’analyse de l’encyclique succèdera donc quelques notes sur son actualité.

Les catholiques belges dans la résistance...

La dernière mise à jour du site officiel du Mémorial de la Shoah de Yad Vashem, à Jérusalem, fait état de 1.443 justes de Belgique (cf. http://www1.yadvashem.org), c’est à dire non pas du nombre réel de « sauveteurs » non-juifs, mais de ceux sur qui le Mémorial peut offrir des documents, précise le site.

Le grand héritage de Pie XII, par le P. Peter Gumpel

ROME, Mercredi 6 juin 2007 (ZENIT.org) – Le postulateur de la cause de béatification de Pie XII, le P. Peter Gumpel, évoque aujourd’hui « le grand héritage de Pie XII », dans les colonnes de l’agence vaticane Fides (http://www.fides.org).

SS. Pius XII P.M. celebravit Missam Cantatam XXV Anniversarii Episcopalis



Basilica Vaticana - Giovedì, 14 maggio 1942 * Parte dell'omelia di S.S. Pio XII: Lasciate, diletti figli dell'Urbe, parte eletta dell'immenso ovile di Cristo, affidata in modo particolare alle Nostre cure pastorali, che Noi, Vescovo di Roma sotto il peso del Supremo Pontificato, vi apriamo il grato Nostro cuore per il sacro affetto di padre e di figli che stringe l'animo Nostro a voi e voi a Noi. La vostra presenza è un aperte pegno del dolce vincolo e della perenne devozione, immutata per secoli attraverso il variare degli eventi, onde il popolo romano è legato alla Sede di Pietro : sentimenti filiali, che voi oggi più vivi manifestate nella ricorrenza della Nostra consacrazione espiscopale. La parola Nostra si rivolge a voi nella solennità di questo giorno, in cui tutto il popolo cristiano, che, sparso sulla faccia della terra, vive della fede di Roma, si unisce con Noi e con voi nell'adorare quel Dio, Salvatore degli uomini, asceso al cielo e sedente alla destra del Padre, quale nostro Avvocato presso di Lui.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Venerável Pio XII:O Cristo Senhor, "sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque" (56) "tendo amado os seus que estavam no mundo",(57) "na última ceia, na noite em que foi traído, para deixar à Igreja, sua esposa dileta, um sacrifício visível, como exige a natureza dos homens, o qual representasse o sacrifício cruento que devia cumprir-se na cruz uma só vez, e para que a sua lembrança permanecesse até o fim dos séculos e nos fosse aplicada sua salutar virtude em remissão dos nossos pecados cotidianos... ofereceu a Deus Pai o seu corpo e o seu sangue sob as espécies de pão e de vinho e deu-os aos apóstolos então constituídos sacerdotes do Novo Testamento, para que sob essas mesmas espécies o recebessem, e ordenou a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que o oferecessem"









CARTA ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII
MEDIATOR DEI
SOBRE A SAGRADA LITURGIA
SEGUNDA PARTE

O CULTO EUCARÍSTICO

I. Natureza do sacrifício eucarístico
59. O mistério da santíssima eucaristia, instituída pelo sumo sacerdote Jesus Cristo e, por vontade sua, perpetuamente renovada pelos seus ministros, é como a súmula e o centro da religião cristã. Em se tratando do ápice da sagrada liturgia, julgamos oportuno, veneráveis irmãos, deter-nos um pouco, chamando a vossa atenção para esta importantíssima temática.

60. O Cristo Senhor, "sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque" (56) "tendo amado os seus que estavam no mundo",(57) "na última ceia, na noite em que foi traído, para deixar à Igreja, sua esposa dileta, um sacrifício visível, como exige a natureza dos homens, o qual representasse o sacrifício cruento que devia cumprir-se na cruz uma só vez, e para que a sua lembrança permanecesse até o fim dos séculos e nos fosse aplicada sua salutar virtude em remissão dos nossos pecados cotidianos... ofereceu a Deus Pai o seu corpo e o seu sangue sob as espécies de pão e de vinho e deu-os aos apóstolos então constituídos sacerdotes do Novo Testamento, para que sob essas mesmas espécies o recebessem, e ordenou a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que o oferecessem".(58)

61. O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. "Uma... e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta".(59)

62. Idêntico, pois, é o sacerdote, Jesus Cristo, cuja sagrada pessoa é representada pelo seu ministro. Este, pela consagração sacerdotal recebida, assemelha-se ao sumo Sacerdote e tem o poder de agir em virtude e na pessoa do próprio Cristo;(60) por isso, com sua ação sacerdotal, de certo modo, "empresta a Cristo a sua língua, e lhe oferece a sua mão".(61)

63. Também idêntica é a vítima, isto é, o divino Redentor, segundo a sua humana natureza e na realidade do seu corpo e do seu sangue. Diferente, porém, é o modo pelo qual Cristo é oferecido. Na cruz, com efeito, ele se ofereceu todo a Deus com os seus sofrimentos, e a imolação da vítima foi realizada por meio de morte cruenta livremente sofrida; no altar, ao invés, por causa do estado glorioso de sua natureza humana, "a morte não tem mais domínio sobre ele"(62) e, por conseguinte, não é possível a efusão do sangue; mas a divina sabedoria encontrou o modo admirável de tornar manifesto o sacrifício de nosso Redentor com sinais exteriores que são símbolos de morte. Já que, por meio da transubstanciação do pão no corpo e do vinho no sangue de Cristo, têm-se realmente presentes o seu corpo e o seu sangue; as espécies eucarísticas, sob as quais está presente, simbolizam a cruenta separação do corpo e do sangue. Assim o memorial da sua morte real sobre o Calvário repete-se sempre no sacrifício do altar, porque, por meio de símbolos distintos, se significa e demonstra que Jesus Cristo se encontra em estado de vítima.

64. Idênticos, finalmente, são os fins, dos quais o primeiro é a glorificação de Deus. Do nascimento à morte, Jesus Cristo foi abrasado pelo zelo da glória divina e, da cruz, a oferenda do sangue chegou ao céu em odor de suavidade. E porque este cântico não havia de cessar, no sacrifício eucarístico os membros se unem à Cabeça divina e com ela, com os anjos e os arcanjos, cantam a Deus louvores perenes, (63) dando ao Pai onipotente toda honra e glória.(64)

65. O segundo fim é a ação de graças a Deus. O divino Redentor somente, como Filho de predileção do Eterno Pai de quem conhecia o imenso amor, pôde entoar-lhe um digno cântico de ação de graças. A isso visou e isso desejou "rendendo graças"(65) na última ceia, e não cessou de fazê-lo na cruz, não cessa de realizá-lo no augusto sacrifício do altar, cujo significado é justamente a ação de graças ou eucaristia; e porque isso é "verdadeiramente digno e justo e salutar".(66)

66. O terceiro fim é a expiação e a propiciação. Certamente ninguém, fora Cristo, podia dar a Deus onipotente satisfação adequada pelas culpas do gênero humano; ele, pois, quis imolar-se na cruz, "propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas ainda pelos de todo o mundo".(67) Nos altares se oferece igualmente cada dia pela nossa redenção, afim de que, libertados da eterna condenação, sejamos acolhidos no rebanho dos eleitos. E isso não somente por nós que estamos nesta vida mortal, mas ainda "por todos aqueles que repousam em Cristo, os quais nos precederam com o sinal da fé, e dormem o sono da paz",(68) pois, quer vivamos, quer morramos, "não nos separamos do único Cristo".(69)

67. O quarto fim é a impetração. Filho pródigo, o homem malbaratou e dissipou todos os bens recebidos do Pai celeste, por isso está reduzido à suprema miséria e inanição; da cruz, porém, Cristo, "tendo em alta voz e com lágrimas oferecido orações e súplicas... foi ouvido pela sua piedade",(70) e nos sagrados altares exercita a mesma mediação eficaz; a fim de que sejamos cumulados de toda bênção e graça.

68. Compreende-se, portanto, facilmente, porque o sacrossanto concílio de Trento afirma que com o sacrifício eucarístico nos é aplicada a salutar virtude da cruz para a remissão dos nossos pecados cotidianos.(71)

69. Também o apóstolo das gentes, proclamando a superabundante plenitude e perfeição do sacrifício da cruz, declarou que Cristo com uma só oblação, tornou perfeitos para sempre os santificados.(72) Os infinitos e imensos méritos desse sacrifício, com efeito, não têm limites: estendem-se à universalidade dos homens de todo lugar e de todo tempo, porque, nele, o sacerdote e a vítima é Deus Homem; porque a sua imolação como a sua obediência à vontade do Eterno Pai foi perfeitíssima, e porque foi como Cabeça do gênero humano, que ele quis morrer. "Considera como foi tratado o nosso resgate: Cristo pende do madeiro; vê a que preço comprou; ...derramou o seu sangue, comprou com o seu sangue, com o sangue do Cordeiro imaculado, com o sangue do unigênito Filho de Deus... Quem compra é Cristo, o preço é o sangue, a aquisição é todo o mundo".(73)

70. Esse resgate, porém, não teve logo o seu pleno efeito: é necessário que, depois de haver resgatado o mundo com o elevadíssimo preço de si mesmo, Cristo entre na real e efetiva posse das almas. Conseqüentemente, a fim de que, com o beneplácito de Deus, se cumpra para todos os indivíduos e para todas as gerações até o fim dos séculos, a sua redenção e salvação, é absolutamente necessário que cada um tenha vital contato com o sacrifício da cruz, e assim os méritos que dele derivam lhe sejam transmitidos e aplicados. Pode-se dizer que Cristo construiu no Calvário uma piscina de purificação e de salvação e a encheu com o sangue por ele derramado; mas se os homens não mergulham nas suas ondas e aí não lavam as manchas de sua iniqüidade, não podem certamente ser purificados e salvos.

71. A fim de que, pois, os pecadores individualmente se purifiquem no sangue do Cordeiro, é necessária a colaboração dos fiéis. Se bem que, falando em geral, Cristo haja reconciliado com o Pai por meio da sua morte cruenta todo o gênero humano, quis todavia que todos se aproximassem e fossem conduzidos à cruz por meio dos sacramentos e do sacrifício da eucaristia, para poderem conseguir os frutos salutares por ele granjeados na cruz. Com esta atual e pessoal participação assim como os membros se configuram cada dia mais à sua Cabeça divina, assim também a salvação que vem da Cabeça flui para os membros, de modo que cada um de nós pode repetir as palavras de são Paulo: "Estou crucificado com Cristo na cruz, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim".(74) Como realmente, em outra ocasião, de propósito e concisamente dissemos, Jesus Cristo enquanto morria na cruz, deu à sua Igreja, sem nenhuma cooperação da parte dela, o imenso tesouro da Redenção; quando, ao invés, se trata de distribuir tal tesouro, não só participa com sua esposa incontaminada desta obra de santificação, mas deseja que tal atividade jorre, de certo modo, por ação dela.(75)
72. O augusto sacrifício do altar é insigne instrumento para aos crentes distribuir os méritos derivados da cruz do divino Redentor: "toda vez que se oferece este sacrifício, cumpre-se a obra da nossa redenção".(76) Isso, porém, longe de diminuir a dignidade do sacrifício cruento, dele faz ressaltar a grandeza, como afirma o concílio de Trento,"(77) e lhe proclama a necessidade. Renovado cada dia, admoesta-nos que não há salvação fora da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo;(78) que Deus quer a continuação deste sacrifício "do surgir ao pôr-do-sol", (79) para que não cesse jamais o hino de glorificação e de ação de graças que os homens devem ao Criador, visto que têm necessidade de seu contínuo auxílio e do sangue do Redentor para redimir os pecados que ofendem a sua justiça.

56. Sl 109,4.
57. Jo 13,1.
58. Conc. Trid., Sess. XXII. c, 1.
59. Ibidem, c. 2.
60. Cf. s. Tomás, Summa Theol., III, q. 22, a. 4.
61. João Cris. In Joan. Hom., 86,4.
62. Rm 6,9.
63. Cf . Missal Rom., Prefácio.
64. Cf. Ibidem, Cânon.
65. Mc 14,23.
66. Missal Rom., Prefácio.
67. 1Jo 2,2 .
68. Missal Rom., Cânon.
69. S. Agostinho, De Trinit., 1. XIII, c.19.
70. Hb 5, 7.
71. Cf. Sess. XXII, c.1.
72. Cf. Hb 10,14.
73. S. Agostinho, Enarr. in Ps,147, n.16.
74. Gl 2,19-20.
75. Carta. Encicl. Mystici Corporis, do dia 29 de junho de 1943.
76. Missal Rom., Secreta do Dom. IX depois de Pentec.
77. Cf. Sess. XXII. c. 2 e cân. 4.
78. Cf. Gl 6,14.
79. Ml 1,11.